Governo lança linha de Crédito de R$ 12 bilhões para modernização da indústria 4.0
O governo federal, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), lançou uma nova linha de crédito com um aporte total de R$ 12 bilhões. A iniciativa visa modernizar o parque industrial do Brasil, incentivando a adoção de tecnologias da Indústria 4.0 para aumentar a produtividade e a competitividade da economia nacional.
A linha de crédito é um componente do Plano Mais Produção, que integra a política industrial Nova Indústria Brasil (NIB), e foca na inovação e na digitalização. O valor de R$ 12 bilhões será distribuído entre as duas instituições: o BNDES contribuirá com R$ 10 bilhões, destinados à linha “Crédito Indústria 4.0”, enquanto a Finep alocará R$ 2 bilhões através de sua linha “Difusão Tecnológica”.
O principal objetivo é financiar a aquisição de máquinas e equipamentos que incorporem tecnologias avançadas, como robótica, inteligência artificial, computação na nuvem, sensoriamento e Internet das Coisas. A Finep, em particular, direcionará seus recursos exclusivamente para empresas localizadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com o intuito de reduzir as assimetrias regionais existentes.
As condições de financiamento são apresentadas como competitivas, com o custo financeiro da linha de crédito não ultrapassando 8,5% ao ano. Essa taxa representa uma redução média de 6% nos juros para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). O financiamento pode ser acessado de duas formas:
- Financiamento Indireto: Para MPMEs com projetos de até R$ 50 milhões, por meio da rede de bancos credenciados do BNDES.
- Financiamento Direto: Para médias e grandes empresas com projetos de até R$ 300 milhões, diretamente com o BNDES.
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovações, Luciana Santos, pontuou que a nova iniciativa representa o fortalecimento da soberania. “Essa resolução vai dar o impacto que nós todos desejamos: entrar naquilo que é base para o crescimento, que é o chamado capital bruto fixo. Ou seja, máquinas, equipamentos, e mais, nas indústrias de base tecnológica, que incorporem tecnologias portadoras do futuro, como é o caso do sensoriamento, de IA, de internet das coisas e de robótica”, disse a ministra.
A iniciativa do governo federal reforça os pilares de inovação, produtividade e digitalização da política Nova Indústria Brasil, direcionando investimentos para fortalecer a indústria nacional, aumentar a competitividade dos produtos brasileiros nos mercados interno e externo, e gerar empregos qualificados.
Para mais informações, clique aqui.
