A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, lançou oficialmente a Chamada Pública Nordeste, iniciativa inédita no âmbito da Nova Indústria Brasil (NIB). O programa conta com um orçamento robusto de R$ 10 bilhões para impulsionar projetos inovadores em energias renováveis, bioeconomia (com foco em fármacos), descarbonização (com destaque para o hidrogênio verde), data centers sustentáveis e o setor automotivo e de máquinas agrícolas.
A chamada é resultado de uma articulação entre diversos órgãos e instituições: MCTI, Finep, BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste, Consórcio Nordeste e Sudene. O anúncio foi feito pelo presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, que destacou o objetivo de selecionar planos de negócios estratégicos para promover a reindustrialização do Nordeste, gerar empregos qualificados e consolidar cadeias produtivas sustentáveis e tecnologicamente avançadas.
A novidade da chamada está na criação dos Planos de Suporte Conjunto (PSC), que serão estruturados por um grupo técnico formado pelos principais agentes de fomento do país. Esses planos vão definir as melhores formas de financiamento para cada projeto — como crédito incentivado, subvenções, participação acionária ou recursos não reembolsáveis.
Desde o início da atual gestão, o MCTI já destinou mais de R$ 1,3 bilhão ao Nordeste via Finep, valor que representa um aumento de mais de 250% em relação à média anual do governo anterior.
“Este governo enxerga o Nordeste pelas suas potencialidades, não pelas suas carências”, declarou Luciana Santos. “Estamos resgatando o ciclo virtuoso dos primeiros governos do presidente Lula e da presidenta Dilma.”
A chamada é aberta a empresas e cooperativas brasileiras ou estrangeiras legalmente estabelecidas no país, com atuação ou intenção de atuar na região. A expectativa é que a ação acelere a transformação produtiva do Nordeste, inserindo-o de forma estratégica no cenário nacional e global de inovação.
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