A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, anunciou a abertura de 11 chamadas públicas, totalizando R$ 2,18 bilhões, no âmbito do Programa Mais Inovação. Essa iniciativa, realizada em colaboração com a Finep, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), foi apresentada durante a reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), que também introduziu a Nova Indústria Brasil (NIB), delineando o percurso do desenvolvimento até 2033.
Os mais de R$ 2 bilhões serão direcionados para projetos alinhados com as seis missões estabelecidas pelo CNDI, abrangendo áreas como semicondutores, tecnologias digitais, agroindústria, defesa, mobilidade sustentável, mobilidade aérea, resíduos urbanos e industriais, saúde, energias renováveis e bioeconomia.
Dentre as chamadas, dez são destinadas à subvenção econômica (recursos não reembolsáveis para empresas) e uma para recursos não reembolsáveis para Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs) na área da saúde. O propósito dos recursos não reembolsáveis é permitir ao governo compartilhar com as empresas os custos e riscos inerentes às atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação, proporcionando amplos benefícios à sociedade.
Estas chamadas, conduzidas pela Finep, são parte integrante do Programa Mais Inovação, que se insere na Nova Indústria Brasil apresentada na mesma ocasião. O Mais Inovação prevê investimentos na ordem de R$ 60 bilhões até 2026, para apoiar empresas de todos os portes e projetos inovadores desenvolvidos em colaboração com Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs). Desse montante, cerca de R$ 40 bilhões provêm da Finep, enquanto o restante é oriundo do BNDES.
Para simplificar e acelerar o processo, as chamadas serão operadas em fluxo contínuo, permanecendo abertas para submissão de propostas até que o orçamento disponibilizado seja integralmente comprometido. Os recursos são provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), sendo obrigatória uma contrapartida das empresas nos projetos, variando de acordo com o porte.
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